terça-feira, 9 de outubro de 2018

Serinidade


Felicidade efêmera
Sem  ânsia de te-la
Sigo sereno com alusão
Sempre ha paz no silêncio
Vivo em harmonia comigo mesmo

Faço a minha verdade
Calmamente ouço a dos outros
Mesmo a dos hipócritas
Nao quero tornar presunçoso ou altivo
Pois a humidade é a minha razão

Alimento Espírito  com força da paz
Ele protegerá no infortúnio inesperado
Não temo o cansaço e  solidão
Me doutrinam na fatigante jornada da vida
Equilibrando entre escolhas e a incertesa
                                                              
                                         Paulo Knop <>< Set 2018

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Eco dos Passos


Sem culpa sem desculpas
sem sorte ou azar
sem amor nem desamor
sigo deixando pegadas
meus passos têm ecos
reflete o vazio da sua imagem,
ouço as palavras tristes
da solidão que me responde
sem nada me dizer
ou dizer-me tudo 
ao acaso
ao sabor do vento,
sem saber do certo ou errado
ao relento
só sigo
sigo
nem sei
se consigo
comigo viver
machuquei
magoei
chorei
gritei
eu sei
calei

Mudei ...
esfreguei as mãos
respirei quase solucei
olhei o céu
vi que o Sol ardia
sai pra vida
segui o vento
sorri
sem culpa
perdoei 
alegria vi renascer
só ... amor ...  amar
Amei
                                      Paulo Knop <><< Set 2018

Museu Nacional


sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Virtual Realidade



Individualizaram a realidade
Lembro de um tempo
Não distante
A vida não era tão individualizada

Hoje...
O meu telefone
O meu carro
As minhas músicas
A minha igreja
Sempre o meu nunca o nosso

Partilhar virou um aplicativo
Um símbolo não um gesto
Não partilhamos um sorriso
Não se partilha as emoções

Lembrando de um tempo
Que o telefone ficava na sala
"Sai deste Telefone quero usar"
Falava assim minha mãe
Fotos se guardava em álbum
Se ouvia música na sala 
Todos da família as ouviam

Outra coisa que ficou individualizado
A família
Eu tenho a minha
Você tem a sua
Nunca a nossa
Não se precisa compartilhar
O telefone fora de casa era “Público”
Outra palavra em desuso

E os amigos?
Agora digital
Temos muitos um punhado
Podemos exclui-los com apenas um toque
Se enviou algo que não é de nosso agrado
Pronto. Já não somos mais

Não se olha nos olhos
Não se vê alma
Não se fala. Mudo teclamos
Não se abraça
Tudo tão frio
Uma imagem na tela
Não somos pessoas
Apenas um número

                                            Paulo Knop <>< ago. 2018         

quinta-feira, 14 de junho de 2018

Um Brado


Um Brado                                                       
qual será o meu limite ...
haverá tempo ...
um grito ecoa em mim
por mais que saiba
por mais que tenha visto
quanto poderia ter feito
o quanto poderia esperar
o quanto poderia dar
porém mesmo assim
desequilibrado turvo sigo 
sempre olhando para frente
mesmo quando  tropeço 
O tempo cruel não congela
passa correndo sem trégua
nem vemos passar
congelado fico       
entre frias lembranças

                   Paulo Knop <>< abril 2018

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Estupidez

A estupidez grita em sua arrogância
Porque desconhece
serenidade do silêncio

A estupidez odeia
Porque desconhece
a benevolência

Estupidez discrimina
Porque desconhece
a beleza das diferenças

A estupidez não perdoa
Porque desconhece
a misericórdia

A estupidez Mata
Porque desconhece
a essência da vida

A estupidez escraviza
Porque desconhece
o valor da liberdade

A estupidez é cega
Porque não consegue ver
além de si mesma

                           Paulo Knop <>< Maio 2018
“Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro. 
A real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz”,   Platão.

segunda-feira, 7 de maio de 2018

Reflexao II - Caridade e amor - 1 Corintios 13

Complemento um do outro 
Sentimento que engrandece a alma
Espiritos que se completam
Composição imaterial da consciência
A caridade e o amor
Eterna comunhão 
caridade precisa de amor
e o amor precisa ter caridade
O amor traz um sentimento mútuo
Forte e genuíno pelas pessoas
Se preocupa com o bem estar
Vontade de estar perto e de agradar
Caridade... Bondade perdão e compaixão
O luzir interior da misericordia divina
Um só corpo, um só espirto
                                                     Paulo Knop <>< Maio 2018 
“Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, mas se não tiver amor, nada disso me valerá.” 
I Coríntios 13:3  

“Permaneçam em mim, e eu permanecerei em vocês”
João 15:4

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Reflexões I - Fé infantil e Fé adulta

A fé infantil não é aquela de uma criança. Uma criança crer nos pais, tem confiança nos seus pais. Sabe que irão lhe proteger, alimenta-la, lhe darão amor segurança dia e noite, e quando precisar estarão com ele. Ela os ama e confia plenamente neles, porque sabe que é amada por eles e estarão ali sempre que precisar lhe protegendo e amando-a. Esta criança crer, e tem fé nos pais.
 Mas a fé infantil é outro tipo de fé. Uma fé substancial precisa de substantivos, de bens materiais para crer. Se eu lhe der isto, terei aquilo. Rezarei, farei isto, não farei aquilo e alcançarei meus objetivos. Se meu time for campeão vou rezar sete dias e sete noites. Vou fazer novena e beber agua benta e Deus vai me dar um carro. Se eu for na missa todos os domingos irei para o céu, se eu ajudar os pobres serei ajudado quando precisar. Pobres de espíritos não entendem o que é ter fé. Não creem, não cofiam no Pai (Abba). Fé ... Não é uma aposta se eu te der tanto, receberei em dobro, se não, nada feito.
 Compreender e termos “uma fé adulta”. Aquela que nasce em si, sem precisar de comprovação. Se entrega inteiro a razão. Acreditar, crer Nele, confiar por inteiro noite e dia sem perder a esperança sem pedir nada em troca apenas confiar.  Um salto no escuro em um abismo profundo misterioso. Creio em Ti entrego-me a Ti.  A minha a minha vida as minhas esperanças.
A palavra Fé é ter fidelidade a Deus.  Silenciar-se com Ele.

Paulo Knop <>< 2018