um despertar de nada
um vazio profundo
peregrino em devaneio
me leva para o além
num oceano imenso
de desilusões
Vejo o tempo a passar
devorador de sonhos
portas se fecham
penso que existo
porque assim
assim se vive
porque tem ser assim
Este rancor
este incógnito destino
apenas recordações
do que poderia ser
se assim fosse
Destino traçado
ódio de ter vivido
labuta cotidianas
esquecendo de mim
havia mundo
atrás de um mundo
e agora e agora
Divago historias mortas
lembranças de outrora
nos cantos em avesso
me vejo sozinho
a deriva
envolto em abstrações
Paulo knop - 03/ 2013
Divago historias mortas
lembranças de outrora
nos cantos em avesso
me vejo sozinho
a deriva
envolto em abstrações
Paulo knop - 03/ 2013
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