a te concebo a ideia
a te concebo a realidade
que me jugues, e te serás jugada
inconcebível realidade
nada nos retrata, tudo
nos humilha
dolorosa concepção
de ser
somos o que somos
se o que importa
afinal o que
importa
contrito em um
mundo obscuro
não sabemos a razão
nada sabemos e tudo sabemos
indigna pessoa que sou
obscura realidade que
me encontro
saber qual será o sentindo
de um mundo dentro de outro mundo
não serei eu ou serei a sombras do próprio ser
que se propôs a ser
indefinida consciência
de ser o que nunca fui
sou eu hipócrita ou benevolente ser
apenas mais um apenas ninguém
não há o que lamentar
tudo chega ao fim
tudo chega ao fim
Paulo Knop <>< Jan 2015
Nenhum comentário:
Postar um comentário