Paulo Knop <>< 24/09/12 16:36
"Diga o que você pensa com esperança. Pense no que você faz com fé. Faça o que você deve fazer com amor!"
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
terça-feira, 18 de setembro de 2012
A escolha
A escolhao abrir da opçãocarrega consigoresponsabilidade.Se escolho ira algum um lugar,falar coisa, escreverter consciênciada conseqüênciados atos.Atosde minha própriaescolhacada escolhaposta uma açãoprovoca mudançasem um mundoque pode, não ser o seunão podem ser desfeitas.
Paulo Knop - 2012/09
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Memórias
Há dias que não existo
Súbito invisível
Viajante de um mundo paralelo
tudo se assume,e nada vejo
Memórias viajam em devaneio
no compasso de meus pensamentos
Me perco de repente
em caminhos confusos
Traiçoeira, ataca a todo momento
no claro, no escuro ou na chuva
Equilibrando na tristeza
alegrias e arrependimentos
agente acha que esqueceu
num instante a memória
nos faz recordar
desabrocha sem cerimônia
Uma memória puxa outra
tudo se transforma
passado presente futuro
um turbilhão de recordações
Memória armazena tudo
Biblioteca sem livros
Não se muda a memória
Não se apaga
Não se faz um rascunho
Memória é sentinela,
nos vigia o tempo todo
Se vai somando a vida a fora
O que se imagina, memória guarda.
A memória não se esquece
Deus perdoa,
a memória nos faz pecar em
pensamento,
O perdão é lembrar do pecado
e fingir que esqueceu
mas memória não perdoa
Tudo que a gente sente,
olha ouve toca e cheira
se guarda na memória
Realidade alimenta a memórias
de sonhos e desilusões
Vastos são os sonhos que a
memória nos traz
Nada se passa despercebido da
memória
A razão de sermos o que somos
Deve-se ter aprendido com nossas
memórias
A memória eterniza o tempo
As vezes penso
Que a eternidade está
em nossos olhos e em nossos
lábios
Seremos eternos
se estivermos vivo na memória de alguém
Paulo
Knop 03/2012
“Inspirado num trecho do livro Antes e
Depois/2006 de Bartolomeu Campos Queiroz.”
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
A maritaca do Sr. Jose.
O Sr.
Jose tinha uma maritaca. Pela manha
gritava sem parar. Acordava toda vizinhança. Quando passava voando sobre a casa
um bando de seus iguais, gritava ainda mais de ser tão desigual ali presa em um
poleiro com os pés amarado por uma corrente. Se consolava quando o Sr.
Jose coçava seu pescoço, ou saia para
passar pela vizinhança.
Um
dia, como por encanto sua corrente se quebrou, saiu de seu poleiro rapidinho e
foi para o alpendre, e de lá do alto pode ver as arvores, sentiu que podia voar
novamente, e lá de cima ver a mata verdejante, e ficar bem mais perto do céu
azul, e voar ate um pé de sapucaia, ir ate um pé de ceboleiro, com suas flores
vermelhas e doces como o mel, e ali junto com os seus, podia “matraquear”
a vontade, gritar bem alta para espantar outros bandos, afirmando: —
aqui não.
Sentir novamente o calor do sol da manha, ver o sol refletindo sobre
suas penas verdes, um dourado sem igual, brilho este que chama atenção de um parceiro,
que com o bico acaricia seu pescoço. Voar com leveza ate aquela frondosa e
antiga figueira perto da lagoa, e em seu galho mais altos e firmes fazer seu
ninho e assim perpertuar, junto com seu único parceiro para sempre.
Assim
se encheu de esperança, e de coragem, naquele alpendre, abriu suas asas pulou
Pum... esborrachou, lá em baixo no passeio,
tinha ela esquecido, que a maldita ambição humana, lhe tinha cortado as
penas de sua aza esquerda para que ela não fugisse, e assim o Sr. Jose pudesse
coçar seu pescoço, e desfilar com ela pela vizinhança.
Agora se
contorce pelo chão vendo sua vida esvaindo, e o céu azul infinitamente
distante, começa a se carbonizar, sentido uma dor profunda, mais que a dor da
carne, é a dor de não ter conseguido voar, de repente uma força, não sei de onde vem e da o seu
ultimo grito como se assim dizer: — EU QUERO VOAR, se debate mais uma vez, e com olhos fixo no
céu azul, deu seu ultimo suspiro. Acabou. Ficou apenas um silencio profundo, e
ela só.
Paulo Knop <>< 12/07/2008
domingo, 2 de setembro de 2012
Perdão
As pessoas não são perfeitas
somos passivos de erros
Aceitar a liberdade da escolha
compreender e perdoar
Perdoar atitude árdua
é remir a consciência
por apenas ser benignico
Perdoa a si mesmo e perdoaremos.
Perdoar não é esquecer o erro
Perdoar é ouvir a suplica em segredo
Perdoar andar em caminho da benevolência
Perdoar
não muda o passado, engradasse o futuro
Perdoar o que é impossível de perdoar
Perdoar dádiva do céu
Perdoar encanta a alma
nos liberta nos leva ao empíreo
Perdão é uma palavra que alimenta
ensinamento deixado pelas adversidades
não se guardar rancor
não pede explicação
por si já se explica
mesmo que ninguém a entenda
Perdoar
aprender o que se aprenderia
com a
doçura da felicidade
desejos amores dissabores
esconder
na
imensidão do amor
que tudo se transforma
assim
abstratos e complexos
Perdão
sussurros
sagrados em contemplação
caminho
da luz
Uma
bênção tanto para quem recebe
como
para quem concede
Se esquece pensamentos
rancorosos
Pacientes
e tolerantes, o perdão
a te perdoa a mim perdoas
Paulo Knop <>< 9/2012
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