segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Consternação

a te concebo a ideia
a te concebo a realidade
que me jugues, e te serás jugada
inconcebível realidade
nada nos retrata,  tudo nos humilha
dolorosa  concepção de ser
somos o que somos
nada se pode fazer
se o que importa
afinal  o que importa
contrito  em um mundo obscuro
não sabemos a razão
nada sabemos e tudo sabemos
indigna pessoa que sou
obscura realidade que  me encontro
saber qual será o sentindo
de um mundo dentro de outro mundo
não serei eu ou serei a sombras do próprio ser
que se propôs a ser
indefinida consciência
de ser o que nunca fui
sou eu hipócrita ou benevolente ser
apenas mais um apenas ninguém
não há o que lamentar
tudo chega ao fim
                                               Paulo Knop <>< Jan 2015