quarta-feira, 23 de julho de 2014

Longos Dias

No horizonte distante
uma imagem  formada
nas brumas surgiu
sombras  de outrora
traz à tona
um desejo silencioso
por  ocaso me  brande
realidade que se apaga
anseio invade alma
dentro da minha existência
não sei a quem pertence
turvas  memórias  abstrair
errante recordações

Nesta tarde fria
no crepuscular deste longo dia
já não me pertences
esquecidas  perdidas no ontem
são poeira ao vento
som de assombração
apenas  mais uma ilusão
assim sempre será
nada vai mudar
fica em mim
o  atormento da saudade
Enfim volto...
o que sempre sou
                                      Paulo Knop <><  Julho 2014