domingo, 30 de dezembro de 2012

Óbvio

Marcas do tempo
passado, presente
risco em um papel amarelos
escolhas sem volta
belas ou terríveis

O passado ficara para sempre
marcas que não se apaga
apenas certeza 
que ele não mudara

A lembranças do óbvio
a infalível regra da razão
aquela que nos encanta
que nos faz regozijar 
no alvorecer de cada dia 
de cada ano

       Que 2013 seja um caminho perfeito de paz e serenidade.

                                                                                                                 Paulo Knop <><  Dez  2012

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Receita de Ano Novo

Para você ganhar belíssimo Ano Novo 
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação

http://colunistas.ig.com.br/toquesdealma/2008/07/17/voce-sabia-o-simbolo-da-paz-esta-fazendo-50-anos/com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um Ano Novo.

Se ama, 
se compreende, 
se trabalha,
você não precisa beber champanha 
ou qualquer outra birita.

Não precisa 
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.


Texto extraído do "Jornal do Brasil", Dezembro/1997.
                                                                      Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Mensagem de Natal



“Natal...
É a ternura do passado, o valor do presente e a esperança de um futuro melhor.
É comungar com as pessoas que amamos.
Desejamos  que em seu coração se encha de alegria e fraternidade e que cada caminho nos leve à paz.”
    
http://pt.dreamstime.com/foto-de-stock-%C3%A1rvore-de-natal-abstrata-com-azul-ilumina-estrela-image16917970


  
Feliz Natal!
      
 12/12/2012

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Natal

Natal chegou     
Amigos e familiares reunidos 
Tempo de reflexão e confraternização
Alegria em nossos lares
Louvemos  ao Deus menino

Que  o Natal seja
de lembranças do passado,
esperança do futuro
ternura em cada olhar
de sua família.
 

São  os  mais sinceros  votos.
                                      Feliz Natal.
                                                    Paulo  Knop e família

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Sorte

http://www.ac.trf1.gov.br/e-cultural/200809berthlins/slides/Sorte.html

Sorte...
O que definimos como sorte?
Estar vivo?
Ter saúde?
Ser feliz?
Acordar a cada manhã?
Acreditar em Deus?
Ter paz de espírito?
Ter uma boa esposa?
Ganhar  muito dinheiro?
O encontro da imaginação com a realidade?
Nos fazemos. A nossa sorte?
Ter amuleto que nos traz sorte?
Ter um numero?

O que  é a sorte?
O girar da roleta
do dia a dia
não cabe a nos definir
sorte ou azar
faz parte do jogo.
Viver e ser surpreendido.
A sorte está lançada.

                                                            Paulo Knop 12/2012

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Emudeço



Quando a resposta silencia

quando mentira aguarda
quando o ar parece pesado demais
para fluir entre nós.

Só o vazio das horas
Só, vendo a vida passar
Só o silêncio como resposta

Palavras à deriva
escorregam enquanto passa
a chuva sem fim

Imagens de luz
dançado diante de mim
pensamentos se movem

Excitante e convidativo
amor eterno sem limite
brilha ao meu redor
Refaz a vida 
em momentos óbvios.        
                                                                          Paulo Knop

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Apenas nada


 
penso que sou nada.
ser nada
me agrada
sou pleno nada
nada  superior
nada  inferior
apenas nada
apenas alguém
apenas   íntegro
apenas
nada comparável
nada preconceituoso
um reflexo
                                                    de nada


                                    Paulo Knop

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Em Segredo.



Segredo escondo
no silêncio da alma
palavras tímidas
em reflexão

Em meu intimo
compartilho emoções
absorvo o alheio
envolto em devaneios

Lhe entrego por inteiro
mostro minha alma
e pra você
eu choro
imploro
teu encanto

Pela janela eu grito
mas você
não me ouve
não me escuta
me ignora

Sem a sua presença
não há brilho
não há esperança
em  segredo escondo
                                                                    Paulo Knop - 11/2012



sábado, 10 de novembro de 2012

Apocalipse dos Anjos


http://wilmabarsotti.blogspot.com.br/2011/10/duas-flores-amarelas.htmlHoje
Não cantaremos o amor
nem cantaremos ao ódio
cantaremos ao medo

o medo que se aflora por dentro
o medo de mãe
o medo da mentira
o medo das igrejas
o medo da morte
o medo que não se pode enterrar
o medo do mundo

Depois de morremos de medo
nascera em nossa sepultura
                                                               flores
                                                               flores amarelas
                                                               amarelas de medo    
                                
                                                                      Paulo Knop <><  Nov 2012

"Inspirado poema deCarlos Drummond de Andrade"

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Estranho Enigma


                                               
http://thiagolosant.blogspot.com.br/2010/03/pensador.html#comment-formInevitável é a morte
estranho enigma
verdade derradeira
a consciência da morte

O medo que nos corteja
no caminhar da vida
Acabar quando 
menos se espera

Temor do escuro
passo ao desconhecido
retorno as cinzas 
o frio abraço da despedida
final de uma jornada
revelação da fragilidade da vida

Não esquecer os que foram
lembranças de cada momento juntos
essência da eternidade
fascínio da alma

A morte faz parte da vida
uma viagem em novas terras
de um vasto oceano
devaneio sem fim sem volta
ninguém pode fugir

                               Paulo Knop ><>  11/2012

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Voz ao Vento


OBRA-PRIMA NATURAL  Do blog ECOnsciência
Não havia mentiras
cria-se uma imagem
que não se busca
do amante ardoroso
da realidade nua
de um mundo disperso

Desejos e incertezas
de amor e  ambições
A esperança de um gesto
uma palavra

Luta se
contra recordações
ambíguas vazias
simples no chão
sem vida, sem prazer
apenas uma voz ao vento

                                      Paulo Knop  ><>  25/10/2012


segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Pensando em Responsabilidade Social





          "Penso logo existo".         Poderíamos afirmar isto hoje? Todo ser pensante que habita o nosso planeta Terra existe realmente?  Ou simplesmente habitante de um mundo desigual, onde só se pensa em si, ou nos meus.
      Compreender o incompreendido,  o porque da miséria, como surge estas diferenças sociais, são pensamento que deve se induzir a cada individuo, em cada criança deste planeta.
     Vamos valorizar o futuro, as gerações de nossos filhos e netos, que têm o direito de esperar o mundo que lhes deixarmos. Ter uma consciência de nossa responsabilidade social, por conta de se viver uma era de avanços científicos e tecnológicos, tem-se observado que nem todas as mudanças têm beneficiado a todos.
     Ter se tornou mais importante do que Ser. O mundo ficou mais competitivo. As pessoas estão mais materialistas e menos espiritualistas. É o  fenômeno da globalização  gerando muita exclusão social, fome e desemprego, desequilíbrio ambiental , corrupção, etc.  
     Por isso, não podemos deixar de afirmar: a qualidade de vida que queremos é diferente. Ela está ao alcance de todos dentro de uma lógica que respeite nossas relações com o nosso processo pessoal, os nossos semelhantes e todas as demais formas de vida do planeta.    
      Para isso é preciso que todos tomem consciência da necessidade de engajar nas lutas de políticas sociais, adquirir uma responsabilidade-social a fim de reconstruir a sociedade que aí está.
     Ser responsável social é olhar este planeta, com um olhar disperso, e vermos que somos apenas um, em uma multidão de tanto desiguais.
                                                                                         Paulo Knop - 2007
      “O mundo é capaz de prover a todos o suficiente para as suas necessidades básicas. Mas não é grande o bastante para prover os desejos de uma só mente ambiciosa”.  (Gandhi)

domingo, 14 de outubro de 2012

Conhecimento

http://washingtonallifer.wordpress.com/2010/09/22/obras-de-salvador-dali/
O livro arvore-Salvador Dali
             Consciência da verdade coerente
             Origem empírica da sabedoria
             Não temer a duvida
             Harmonia da alma
             Essência da existência
             Crença na benevolência
              Interação da razão em Si
          Misterioso, volúvel ,constante busca infinita
              Eterno caminho a seguir
              Negligenciar a mentira
              Transformação da concepção humana
              Ordem divina de todas as coisas

                                                      Paulo Knop ><>  Out 2012

terça-feira, 9 de outubro de 2012

O prazer de ler



O prazer de ler é resultado de estímulos constantes, que aos poucos se torna uma questão de gosto, de escolha pes­soal, de atitude.
Para chegar a essa escolha é necessário ter acesso ao li­vro, depois vem o entendimento de que se trata de uma janela por onde acessamos séculos de conhecimento; é brinquedo que não acaba, é viajar sem sair do lugar, é o mundo na ponta dos dedos que se descortina em um virar de página.
Ler, entender, refletir, escrever, transformar. O livro é o passaporte para o autoconhecimento, para aprender a ler o mundo, viabiliza conquistas individuais e coletivas, inspira transformações, dá voz às idéias.
Investir em ações que promovem o livro é investir na for­mação de cidadãos, é contribuir para a construção de um país mais justo. Não há como discordar de Monteiro Lo­bato: "Um país se faz com homens e livros".


(Texto retirado da Coleção Obras-Primas, Nova Cultural)

  Edição  ><>  Paulo Knop

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Manifesto


       Súcia de políticos que governam este pais.
      Povo egoísta que os elegem, com  promessas frívolas. Até quando toleraremos estas  demagogias?
      Enojam se pensam que acreditamos.
        Os governantes e o povo em conúbio. Um  finge que faz e o povo finge que vota.  Nos dois extremos os pensamentos são dúbios, egoístas. A ideologia desapareceu como por encanto. Hoje candidatos vestem máscaras e fantasias  para afanar nas surdinas as verbas públicas que deveriam ser destinada para servir a todos ou melhor, ser  comum a todos, pois esta é a etimologia da palavra “pública”.
        “Cada um por si, e Deus por todos”. Com este pensamento muitos votos são depositados nas urnas. Seguem antigas lições: “Gosto de levar vantagem em tudo. Certo?”.
        Escolher o candidato, pesquisar sobre ele é o que se deve ser feito nesta eleições. Por isto escolhi cada palavra deste texto, se você não as conhece, pesquise sobre elas. Assim devemos agir na escolha dos candidatos.
                                    Seja feliz em seu voto.
                                  
                                             Paulo Knop  ><>  10/2012


terça-feira, 18 de setembro de 2012

A escolha


A escolha
o abrir da opção
carrega consigo
responsabilidade.
Se escolho ir
a algum um lugar,
falar coisa, escrever
ter consciência
da conseqüência
dos atos.

                                            Atos
                                            de minha própria
                                              escolha
                                              cada escolha
                                               posta uma ação
                                                provoca mudanças
                                             em um mundo
                                               que pode, não ser o seu
                                                 não podem ser desfeitas.

                                                                               Paulo Knop  - 2012/09

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Memórias

                                                                
Há dias que não existo
Súbito invisível
Viajante de um mundo paralelo
tudo se assume,e nada vejo
Memórias viajam em devaneio
no compasso de meus pensamentos

Me perco de repente
em caminhos confusos
Traiçoeira, ataca a todo momento
no claro, no escuro ou na chuva

Equilibrando na tristeza
alegrias e arrependimentos
agente acha que esqueceu
num instante a memória
nos faz recordar
desabrocha sem cerimônia

Uma memória puxa outra
tudo se transforma
passado presente futuro
um turbilhão de recordações

Memória armazena tudo
Biblioteca sem livros
Não se muda a memória
Não se apaga
Não se faz um rascunho

Memória é sentinela,
nos vigia o tempo todo
Se vai somando a vida a fora
O que se imagina, memória guarda.

A memória não se esquece
Deus perdoa,
a memória nos faz pecar em pensamento,
O perdão é lembrar do pecado
e fingir que esqueceu
mas memória não perdoa

Tudo que a gente sente,
olha ouve toca e cheira
se guarda na memória
Realidade alimenta a memórias
de sonhos e desilusões

Vastos são os sonhos que a memória nos traz
Nada se passa despercebido da memória
A razão de sermos o que somos
Deve-se ter aprendido com nossas memórias

A memória eterniza o tempo
As vezes penso
Que a eternidade está
em nossos olhos e em nossos lábios
Seremos eternos
se estivermos vivo na memória de alguém
                                                                                                              Paulo Knop     03/2012
                       
“Inspirado num trecho do livro Antes e Depois/2006 de  Bartolomeu Campos Queiroz.”