Amigo de todas as horas
sempre ao ouvir
minhas lamurias
decepções e as alegrias
nas noites
o acardar das manhãs
nas insônias da madrugada
em um silencioso diálogo
sempre a escutar
meus pensamentos mais íntimo
dos amores em segredo
devaneios mais loucos
sem lhe esconder nada
compartilha de minha solidão
em seu branco carisma
benevolente confessor
altivo majestoso amigo
sempre presente
ao deitar-me em meu leito
lhe agradeço por ser assim
poente da alma
indulgente amigo
teto
Paulo Knop – Jul. 2013