Sinto-me
o ultimo de uma geração
Recordações
de um mundo inexistente
lembranças do simples
de um mundo simples
Hoje digitalizado
rápido
frio e acalorado
barulhento e mudo
tudo ao mesmo tempo
Não se diz
não se escuta
não se olha
procura-se
o ter
não se contempla
não se contenta
Meu destino
vagas lembranças
mansas
simplesmente se vão
assim se afastam
as desilusões
sem temor
se vão
apenas por capricho
Paulo Knop - fev-13
É... assim é o mundo de hoje. Digitalizado, mecanizado, anestesiado, onde os reais afetos e sentimentos encontram pouco espaço para se expressarem. Expresse-mo-los, então, através da poesia, que é o nosso viés. Belo poema, amigo!
ResponderExcluirAproveito para agradecer sua presença em meu blog. Bjs. Namastê!!!