terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Por Capricho


http://frayco.blogspot.com.br/2012/11/abel-manta.html

Sinto-me
o ultimo de uma geração
Recordações
de um mundo inexistente
lembranças do simples
de um mundo simples

Hoje  digitalizado
rápido
frio  e  acalorado
barulhento e mudo
tudo  ao mesmo tempo

Não se diz
não se escuta
não se olha
procura-se
o ter
não se contempla
não se contenta

Meu destino
vagas lembranças
mansas
simplesmente se vão
assim se afastam
as desilusões
sem temor
se vão
apenas por capricho

Paulo Knop  - fev-13

Um comentário:

  1. É... assim é o mundo de hoje. Digitalizado, mecanizado, anestesiado, onde os reais afetos e sentimentos encontram pouco espaço para se expressarem. Expresse-mo-los, então, através da poesia, que é o nosso viés. Belo poema, amigo!
    Aproveito para agradecer sua presença em meu blog. Bjs. Namastê!!!

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