segunda-feira, 8 de julho de 2013

Benevolente Amigo


Amigo de todas as horas
sempre ao ouvir
minhas lamurias 
decepções e as alegrias

nas noites
o acardar das manhãs
nas insônias da madrugada
em um silencioso diálogo
sempre a escutar

meus pensamentos mais íntimo
dos amores em segredo
devaneios mais loucos
sem lhe esconder nada
compartilha de minha solidão
em seu branco carisma

benevolente confessor
altivo majestoso amigo
sempre presente 
ao deitar-me em meu leito
lhe agradeço por ser assim
poente da alma 
indulgente amigo
     teto
Paulo Knop – Jul. 2013

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