Manhã cinzenta
onde se esconde o poeta
Manhã em que me debruço
em recordações para ver a
vida
que passa do lado de lá
Os olhos transeuntes
me perco com a ausência
da cor neste dia
brumas me levam a deriva
Enquanto aguardo
a passagem dos minutos
conto as horas e os dias deste
tempo
tempo que passa, mas não voa.
Que corre, mas não chega
apenas nubla minha alma
em reminiscência infida
Paulo Knop <><
março 2014
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